sábado, 25 de julho de 2009

Serenização da mente e assertividade



Você tem agora em algum lugar de sua mente a solução para a resolução de algum problema que eventualmente te aflige.

Quantas vezes por semana você para por alguns minutos e dedica ao silêncio? Seja em uma oração ou em uma meditação, você faz isto? Já pensou porque alguns adultos não conseguem ficar em silêncio, quietos, serenos? Já se perguntou por que algumas pessoas não conseguem ficar sozinhas consigo mesmas? Porque entram em casa ou escritório e já vão acendendo luzes, rádios, TV ao invés de buscar o silêncio, a resposta interior para o problema do dia ou da vida? Por que será que são (ou estão) sempre agitadas?

Pois bem, este texto foi inspirado em um contato muito peculiar que tive durante a semana. Uma pessoa me escreveu perguntando porque a vida era mais difícil para algumas pessoas e para outras nem tanto. “Porque algumas pessoas conseguem as coisas de forma mais fácil?” dizia ela.

Eu respondi: A vida parece sempre ser mais benevolente para quem tem a mente serena; assim como parece ser mais implacável com quem tem a mente agitada. Desenvolva a serenidade e verá a vida com outros olhos, pois estou convicto de que a assertividade é potencializada por mentes serenas. Mentes serenas acertam mais do que mentes agitadas.

Mentes agitadas pelas preocupações e pelo medo, focadas na sobrevivência em conseqüência de um perigo imaginário ou real eminente não apresentam raciocínio lógico suficiente para acertar nos desafios mais simples. Tente perceber como é difícil para alguém trabalhar ou estudar enquanto está sob algum tipo de ameaça, preocupado com dívidas, doenças, brigas, separação etc.

Quanto maior a adversidade da situação maior a necessidade de se praticar a serenização da mente, pois a mente serena é sempre mais assertiva e irá – naturalmente – sugerir soluções mais eficazes aos problemas, mesmo que seja a lembrança de um conselho do passado ou a elaboração de uma idéia que amenizará instantaneamente os efeitos dos eventos preocupantes.

Certa vez eu estava muitíssimo tribulado com um problema que, naquele momento, me parecia gigantesco e insolúvel. Mesmo tremendo e com taquicardia, parei em silêncio por alguns instantes e lembrei de uma frase que meu pai - um sábio oriental - me disse: "Filho, isto também passará!". Como foi bom lembrar desta frase naquele momento...

Nosso cérebro tem uma capacidade enorme de captação e processamento de informações. Mas o que cada pessoa faz com o resultado deste processamento de informações? Aquele que tem a mente serena aproveita os resultados a seu favor; o que tem a mente agitada fica ainda mais confuso e acaba jogando fora uma provável solução que tanto procura e precisa. Já ouviu alguém dizer: “Porque não pensei nisto antes?”

É mais ou menos como alguém que faz uma conta complexa em uma calculadora científica, mas não olha o resultado na tela depois que aperta o sinal de igual. A resposta está lá, mas a pessoa já desviou a atenção porque está com a mente agitada, inquieta, preocupada... e responde “não sei mais o que eu faço”, quando na verdade o que deveria fazer está bem ali no córtex frontal em forma de pensamento, de idéias, de sonhos...

Os sonhos são um bom exemplo disto. Boa parte das informações remotas, recentes ou imediatas que são captadas durante a vida pelo cérebro se mistura e é manipulada no processo onírico. Então, o cérebro oferece uma resposta, uma espécie de sugestão para resolução daquele problema, mas a pessoa não enxerga a proposta que o cérebro oferece e então age compulsiva e inadvertidamente aumentando as chances de erro e não de acerto.

Habitue-se a anotar seus sonhos e as soluções que ele oferece. Dê mais atenção às suas intuições.

Aqueles que têm mentes agitadas afirmam ter poucas intuições ou não lembrar de sonhos. Sonhar todo mundo sonha. É questão de higiene e sanidade mental, mas podem estar como no exemplo da calculadora: O resultado, a resposta da questão em evidência está na tela, bem debaixo do nariz, mas há agitação demais para enxergar o óbvio.

A intuição é outra fonte fantástica de sugestões que o cérebro oferece para resolução de problemas. Mas como dar ouvidos à intuição se a energia mental está canalizada para a fuga ao invés do enfrentamento?

Pessoas com boa auto-estima costumam confiar mais em suas idéias e intuições, enquanto pessoas com auto-estima baixa ou ruim costumam confiar mais em seus medos.

Neste aspecto a mente mais relaxada e serena pode ampliar quantitativa e qualitativamente suas propostas de soluções e também de seus acertos, parecendo que as coisas sempre dão mais certo para uns do que para outros.

A vida é sempre mais benevolente com todos que a escutam. Escutar a vida é escutar a voz interior, seja provinda de Deus no silêncio de uma oração ou provinda das resoluções oferecidas pelo cérebro; esta máquina fantástica de encontrar soluções.

Neste momento você deve querer perguntar onde entra a sorte nesta história, não é mesmo? Bem, sorte para mim é o encontro do preparo com a oportunidade. Quanto melhor preparado, menos sorte precisará. A sorte envolve preparo constante, a serenização da mente para enxergar as oportunidades e atitude para aceitar oportunidades ou arriscar soluções.

Na teoria do Código Interior eu defendo a tríade do sucesso: 1) Consciência (saber o que quer); 2) Serenidade (audição interior pela quietude da mente), e; 3) Ousadia (colocar em prática as sugestões advindas da consciência e serenidade para buscar o que se quer). É um ciclo contínuo!

Há várias técnicas de serenização da mente. A meditação, a oração, a respiração, a yoga, o tai chi chuan, entre outros inúmeros recursos. Pergunte ao seu médico ou terapeuta sobre técnicas de serenização da mente. Leia livros e artigos a respeito. Programe alguns minutos por dia, sempre no mesmo horário, para aquietar sua mente e dê mais “ouvido” às suas intuições, pois eu acredito que você tem agora em algum lugar de sua mente a solução para a resolução de algum problema que eventualmente te aflige.

Para todos que se consideram donos de mentes agitadas, inquietas eu sugiro carinhosamente: Busque dentro de si a resposta que procura e depois me conte como foi!

Para saber mais sobre o Código Interior visite www.chafic.com.br e acesse a sessão “Blogs temáticos”

Abraços e muito sucesso!

Prof. Chafic Jbeili

Acenda o seu olhar

Diz a Lya:

Mês passado participei de um evento sobre o Dia da Mulher. Era um bate-papo com uma platéia composta de umas 250 mulheres de todas as raças, credos e idades. E por falar em idade, lá pelas tantas, fui questionada sobre a minha e, como não me envergonho dela, respondi. Foi um momento inesquecível… A platéia inteira fez um ‘oooohh’ de descrédito. Aí fiquei pensando: ‘pô, estou neste auditório há quase uma hora exibindo minha inteligência, e a única coisa que provocou uma reação calorosa da mulherada foi o fato de eu não aparentar a idade que tenho? Onde é que nós estamos?’

Onde não sei, mas estamos correndo atrás de algo caquético chamado ‘juventude eterna’. Estão todos em busca da reversão do tempo.

Acho ótimo, porque decrepitude também não é meu sonho de consumo, mas cirurgias estéticas não dão conta desse assunto sozinhas. Há um outro truque que faz com que continuemos a ser chamadas de senhoritas mesmo em idade avançada.

A fonte da juventude chama-se mudança.

De fato, quem é escravo da repetição está condenado a virar cadáver antes da hora. A única maneira de ser idoso sem envelhecer é não se opor a novos comportamentos, é ter disposição para guinadas. Eu pretendo morrer jovem aos 120 anos. Mudança, o que vem a ser tal coisa?

Minha mãe recentemente mudou do apartamento enorme em que morou a vida toda para um bem menorzinho. Teve que vender e doar mais da metade dos móveis e tranqueiras, que havia guardado e, mesmo tendo feito isso com certa dor, ao conquistar uma vida mais compacta e simplificada, rejuvenesceu.

Uma amiga casada há 38 anos cansou das galinhagens do marido e o mandou passear, sem temer ficar sozinha aos 65 anos. Rejuvenesceu.

Uma outra cansou da pauleira urbana e trocou um baita emprego por um não tão bom, só que em Florianópolis, onde ela vai à praia sempre que tem sol. Rejuvenesceu.

Toda mudança cobra um alto preço emocional. Antes de se tomar uma decisão difícil, e durante a tomada, chora-se muito, os questionamentos são inúmeros, a vida se desestabiliza. Mas então chega o depois, a coisa feita, e aí a recompensa fica escancarada na face.

Mudanças fazem milagres por nossos olhos, e é no olhar que se percebe a tal juventude eterna. Um olhar opaco pode ser puxado e repuxado por um cirurgião a ponto de as rugas sumirem, só que continuará opaco porque não existe plástica que resgate seu brilho. Quem dá brilho ao olhar é a vida que a gente optou por levar.

Olhe-se no espelho…vamos acender nossos olhares.


Lya Luft

domingo, 12 de julho de 2009

MENTIR

Mentira é uma declaração feita por alguém que acredita ou suspeita que ela seja falsa, na expectativa de que os ouvintes ou leitores possam acreditar nela. Portanto uma declaração verdadeira pode ser uma mentira se o falante acredita que ela seja falsa; e histórias de ficção, embora falsas, não são mentiras. Dependendo das definições, uma mentira pode ser uma declaração falsa genuína ou uma verdade seletiva, uma mentira por omissão, ou mesmo a verdade <---) se a intenção é enganar ou causar uma ação que não é do interesse do ouvinte. “Mentir” é contar uma mentira. Uma pessoa que conta uma mentira, em especial uma pessoa que conta mentiras com freqüência, é um “mentiroso”. Mentir de uma maneira que piore um conflito em vez de diminuí-lo, ou que se vise tirar proveito deste conflito, é normalmente considerado como algo antiético. Um “mentiroso” é uma pessoa que conta mentiras, independente da mentira vir a ser descoberta ou não. Contudo, é a gravidade das conseqüências geradas pela mentira que diferenciará a tolerância da sociedade ao mentiroso. Existem pessoas que afirmam que é com freqüência mais fácil fazer as pessoas acreditarem numa Grande Mentira dita muitas vezes, do que numa pequena verdade dita apenas uma vez.
Etiqueta da mentira
A etiqueta é bastante preocupada com as questões da mentira, atribuição da culpa e hipocrisia – coisas que com freqüência são menosprezadas na ética mas de grande utilidade na sociedade:

As mentiras podem ser divididas em classes – ofensivas ou mal intencionadas, inofensivas e jocosas, do qual apenas a primeira classe é séria .Há alguns tipos de mentiras que são consideradas aceitáveis, desejáveis, ou mesmo obrigatórias, devido a convenção social. Tipos de mentiras convencionais incluem:

. uso de eufemismos para evitar a menção explícita de algo desagradável;
. perguntas insinceras sobre a saúde de uma pessoa pouco conhecida;
. afirmação de boa saúde em resposta a uma pergunta insincera (os inquiridores com freqüência ficam bastante desconcertados por qualquer outra coisa que não a resposta positiva mais breve possível);
. desculpas para evitar ou encerrar um encontro social indesejado;
. garantia de que um encontro social é desejado ou foi agradável;
. dizer a uma pessoa moribunda o que quer que ela queira ouvir;
. supressão de uma quebra de tabu.

Psicologia da mentira
A capacidade dos hominídeos de mentir é percebida cedo e quase universalmente no desenvolvimento humano e estudos de linguagem com pongídeos. Uma famosa mentira do último grupo foi quando Koko a gorila, confrontada por seus treinadores depois de uma explosão de raiva no qual ela arrancou uma pia de aço do lugar onde ela estava presa, sinalizou na Linguagem de Sinais Americana, "o gato fez isso," apontando para seu pequeno gato. Não está claro se isso foi uma piada ou uma tentativa genuína de culpar seu pequeno bicho de estimação.

A psicologia evolucionária está preocupada com a teoria da mente que as pessoas empregam para simular a reação de outra a sua história e determinar se uma mentira será verossímil. O marco mais comumente citado na ascensão disso, o que é conhecido como inteligência maquiavélica, ocorre na idade humana de cerca de quatro anos e meio, quando as crianças começam a ser capazes de mentir de maneira convincente. Antes disso, elas parecem ser incapazes de compreender que todo mundo não tem a mesma visão dos eventos que elas têm – e parecem presumir que há apenas um ponto de vista —o seu próprio — que precisa ser integrado a qualquer história.

Mentiras e confiança
Uma razão para que a mentira possa persistir como uma estratégia em ambientes sociais é que não é a comparação dos fatos contra alguma noção de verdade, mas em vez disso, a avaliação de se uma traição da confiança aconteceu ou não, que determina a resposta a uma mentira.


O poder da validação



“Validação permite que pessoas sejam aceitas pelo que realmente são, e não pelo que gostaríamos que fossem” Todo mundo é inseguro, sem exceção. Os superconfiantes simplesmente disfarçam melhor. Não escapam pais, professores, chefes nem colegas de trabalho. Afinal, ninguém é de ferro. Paulo Autran treme nas bases nos primeiros minutos de cada apresentação, mesmo que a peça já tenha sido encenada 500 vezes. Só depois da primeira risada, da primeira reação do público, é que o ator relaxa e parte tranqüilo para o resto do espetáculo. Eu, para ser absolutamente sincero, fico inseguro a cada artigo que escrevo e corro desesperado para ver os primeiros e-mails que chegam. Insegurança é o problema humano número 1.

O mundo seria muito menos neurótico, louco e agitado se fôssemos todos um pouco menos inseguros. Trabalharíamos menos, curtiríamos mais a vida, levaríamos a vida mais na esportiva. Mas como reduzir essa insegurança? Alguns acreditam que estudando mais, ganhando mais, trabalhando mais resolveriam o problema. Ledo engano, por uma simples razão: segurança não depende da gente, depende dos outros. Está totalmente fora de nosso controle. Por isso segurança nunca é conquistada definitivamente, ela é sempre temporária, efêmera.

Segurança depende de um processo que chamo de “validação”, embora para os estatísticos o significado seja outro. Validação estatística significa certificar-se de que um dado ou informação é verdadeiro, mas eu uso esse termo para seres humanos. Validar alguém seria confirmar que essa pessoa existe, que ela é real, verdadeira, que ela tem valor. Todos nós precisamos ser validados pelos outros, constantemente. Alguém tem de dizer que você é bonito ou bonita, por mais bonito ou bonita que você seja.

O autoconhecimento, tão decantado por filósofos, não resolve o problema. Ninguém pode autovalidar-se, por definição. Você sempre será um ninguém, a não ser que outros o validem como alguém. Validar o outro significa confirmá-lo, como dizer: “Você tem significado para mim”. Validar é o que um namorado ou namorada faz quando lhe diz: “Gosto de você pelo que você é”. Quem cunhou a frase “Por trás de um grande homem existe uma grande mulher” (e vice-versa) provavelmente estava pensando nesse poder de validação que só uma companheira amorosa e presente no dia-a-dia poderá dar. Um simples olhar, um sorriso, um singelo elogio são suficientes para você validar todo mundo.

Estamos tão preocupados com a própria insegurança que não temos tempo para sair validando os outros. Estamos tão preocupados em mostrar que somos o “máximo” que esquecemos de dizer a nossos amigos, filhos e cônjuges que o “máximo” são eles. Puxamos o saco de quem não gostamos, esquecemos de validar aqueles que admiramos. Por falta de validação, criamos um mundo consumista, onde se valoriza o ter e não o ser. Por falta de validação, criamos um mundo onde todos querem mostrar-se ou dominar os outros em busca de poder. Validação permite que pessoas sejam aceitas pelo que realmente são, e não pelo que gostaríamos que fossem. Mas, justamente graças à validação, elas começarão a acreditar em si mesmas e crescerão para ser o que queremos. Se quisermos tornar o mundo menos inseguro e melhor, precisaremos treinar e exercitar uma nova competência: validar alguém todo dia.

Um elogio certo, um sorriso, os parabéns na hora certa, uma salva de palmas, um beijo, um dedão para cima, um “valeu, cara, valeu”. Você já validou alguém hoje? Então comece já, por mais inseguro que você esteja.

Stephen Kanitz é administrador - http://www.kanitz.com.br/
Fonte: http://sotao.wordpress.com/category/relacionamento/


OLD AND WISE - Alan Parsons


As far as my eyes can see
There are Shadows approaching me
And to those I left behind
I wanted you to Know
You've always shared my deepest thoughts
You follow where I go

And oh when I'm old and wise
Bitter words mean little to me
Autumn Winds will blow right through me
And someday in the mist of time
When they asked me if I knew you
I'd smile and say you were a friend of mine
And the sadness would be Lifted from my eyes
Oh when I'm old and wise

As far as my Eyes can see
There are shadows surrounding me
And to those I leave behind
I want you all to know
You've always Shared my darkest hours
I'll miss you when I go

And oh, when I'm old and wise
Heavy words that tossed and blew me
Like Autumn winds that will blow right through me
And someday in the mist of time
When they ask you if you knew me
Remember that You were a frined of mine
As the final curtain falls before my eyes
Oh when I'm Old and wise

Tradução

Até onde meus olhos podem ver
Há sombras se aproximando de mim
E daqueles que eu deixei para trás
Eu queria que você soubesse
Você sempre partilhou dos meus pensamentos mais profundos
Você me seguiu para onde eu fui

E quando eu for velho e sábio
Palavras pequenas significaram pouco para mim
Os ventos do outono irão soprar por mim
E algum dia, na neblina do tempo,
Quando perguntarem se eu conheci você
Vou sorrir e dizer que você foi uma amiga minha
E a tristeza irá ficar estampada em meus olhos
Oh, quando eu for velho e sábio

Até onde meus olhos podem ver
Há sombras se aproximando de mim
E daqueles que eu deixei para trás
Eu queria que você soubesse
Você sempre partilhou dos meus momentos mais sombrios
Vou sentir sua falta quando eu partr

E oh, quando eu for velho e sábio
Palavras pesadas que me ofendiam e me feriam
Como ventos de outono irão soprar por mim
E algum dia na neblina do tempo
Quando perguntarem para você se você me conhecia
Lembre-se que voce foi uma amiga minha
Enquanto a última cortina cairá sobre meus olhos
Oh quando eu for velho e sábio

Até onde meus olhos podem ver...

Fonte: http://letras.terra.com.br/parsons-alan/421429/

The Zimmers em Abbey Road - Os 40 integrantes do grupo têm mais de 90 anos de idade.


The Zimmers em Abbey Road
Os 40 integrantes do grupo têm mais de 90 anos de idade

Uma banda britânica integrada por 40 pessoas, todas com mais de 90 anos de idade, está causando sensação na internet cantando uma versão do clássico My Generation, dos roqueiros The Who.
Poucas semanas após ser gravado, o vídeo do grupo recebeu mais de dois milhões de hits no YouTube, tornando-se o campeão de visitas do site.
A banda, The Zimmers, se apresentou nos Estados Unidos e foi notícia em mais de 60 países.
A idéia partiu de Tim Samuels, autor de um documentário que tenta chamar a atenção para o drama de milhões de aposentados britânicos que vivem hoje solitários e abandonados.
São 3,5 milhões de idosos vivendo sozinhos e meio milhão morando em asilos.
“Eu quis fazer um documentário que mostrasse como nós tratamos os nossos idosos neste país”, disse Samuels.
“Se você fosse julgasse uma sociedade pela forma como ela trata seus idosos, estaríamos em apuros”, acrescentou.

Voluntários

Mas Samuels não queria apenas mostrar os idosos como vítimas.
“A idéia era mostrar como são marginalizados mas também fazer algo que os ajudasse a reagir.”
“Queríamos colocá-los de volta no centro da sociedade. E existe maneira melhor de conseguir isso do que estourar na parada pop?”
Samuels viajou pela Inglaterra procurando idosos que quisessem gravar um single. Segundo ele, a maioria achou a idéia meio ridícula, mas resolveu aceitar.
Alguns já tinham até ouvido My Generation, do The Who.

Abbey Road

Formada a banda, Samuels pediu a ajuda de gente da indústria da música.
Mike Hedges, produtor do U2, Dido e The Cure, aceitou produzir o single.
Neil Reed, da gravadora X-Phonics, concordou em lançá-lo.
E Geoff Wonfor, diretor do vídeo do Band Aid, resolveu fazer o clipe.
Para a gravação, Samuels conseguiu nada mais, nada menos, do que o lendário estúdio Abbey Road, onde os Beatles gravaram.
No dia da gravação, ninguém sabia direito o que ia acontecer. Até que Alf, de 90 anos, pegou o microfone e começou a cantar a letra de My Generation: “I hope I die before I get old” (espero que eu morra antes de ficar velho).
Samuels disse que nesse momento percebeu que algo muito especial estava acontecendo.
O single provocou uma resposta internacional.
“É um fenômeno universal”, diz Samuels. “Toda sociedade se preocupa com a forma como os idosos são tratados e se comove ao ver um grupo deles se juntar, bem no estilo rock’n'roll, para se fazer ouvir.”
“Com sorte (a experiência) vai questionar alguns preconceitos sobre os idosos.”
Além de Alf, outros integrantes do grupo são Buster, de 100 anos. E Winnie, de 99.
“Estou me divertindo muito”, diz Winnie, apoiada em uma bengala.
“Eu nasci de novo”, diz Alf. “Eu tinha 90 anos e estava preso em uma rotina. Agora sinto que estou vivendo novamente.”
Fonte : BBC

Confira no YouTube The Zimmers intepretando My Generation (The Who):

http://www.youtube.com/watch?v=zqfFrCUrEbY

Veja o vídeo e acompanhe com a tradução da música, você vai entender plenamente...

My Generation (tradução)
The Who
Composição: Pete Townshend


As pessoas tentam nos colocar pra baixo
(falo da minha geração)
Só porque estamos por todos lados
(falo da minha geração)
As coisas que eles fazem parecem terrivelmente frias
(falo da minha geração)
Espero morrer antes de ficar velho
(falo da minha geração)

Refrão:
Minha geração, essa é a minha geração, baby

Por que vocês todos não desaparecem
(falo da minha geração)
E não tentam entender o que nós dizemos
(falo da minha geração)
Eu não estou tentando causar uma grande sensação
(falo da minha geração)
Só estou falando sobre a minha geração
(falo da minha geração)

Refrão

Por que vocês todos não desaparecem
(falo da minha geração)
E não tentam entender o que nós dizemos
(falo da minha geração)
Eu não estou tentando causar uma grande sensação
(falo da minha geração)
Só estou falando sobre a minha geração
(falo da minha geração)

Refrão

Minha, minha, minha, minha geração

As pessoas tentam nos colocar pra baixo
(falo da minha geração)
Só porque estamos por todos lados
(falo da minha geração)
As coisas que eles fazem parecem terrivelmente frias
(falo da minha geração)
Espero morrer antes de ficar velho
(falo da minha geração)

Refrão

Estou falando sobre a minha geração (minha geração)
Tradução - Fonte: http://letras.terra.com.br

sábado, 4 de julho de 2009

SEMELHANTE ATRAI SEMELHANTE

Somente uma pessoa amorosa, aquela que realmente é amorosa; pode encontrar o parceiro certo.
Essa é minha observação: se você está infeliz você irá encontrar alguém também infeliz. Pessoas infelizes são atraídas pelas pessoas infelizes. E isso é bom, é natural. É bom que as pessoas infelizes não sejam atraídas pelas pessoas felizes; senão elas destruiriam a felicidade delas. Está perfeitamente bem.
Somente pessoas felizes são atraídas pelas pessoas felizes. O semelhante atrai o semelhante. Pessoas inteligentes são atraídas pelas pessoas inteligentes; pessoas estúpidas são atraídas pelas pessoas estúpidas.
Você encontra as pessoas do mesmo plano. Então a primeira coisa a lembrar é: um relacionamento está fadado a ser amargo se este surgiu da infelicidade.
Primeiro seja feliz, seja alegre, seja festivo e então você encontrará alguma outra alma festiva e haverá um encontro de duas almas dançantes e uma grande dança irá surgir disso.
Não peça por um relacionamento a partir da solitude, não. Assim você estará indo na direção errada. Então o outro será usado como um meio e o outro lhe usará como um meio. E ninguém quer ser usado como um meio! Cada indivíduo único é um fim em si mesmo. É imoral usar alguém como um meio.Primeiro aprenda como ser só. A meditação é um caminho para ficar sozinho.
Se você puder ser feliz quando você está só, você aprendeu o segredo de ser feliz. Agora você pode ser feliz acompanhado. Se você é feliz, então você tem alguma coisa para compartilhar, para dar. E quando você dá, você obtém; não é de outra maneira. Assim surge uma necessidade de amar alguém.
Geralmente a necessidade é de ser amado por alguém. É a necessidade errada. É uma necessidade infantil; você não está amadurecido. É uma atitude infantil.
Uma criança nasce. Naturalmente, a criança não pode amar a mãe; ela não sabe o que é amar e ela não sabe quem é a mãe e quem é o pai. Ela está totalmente desamparada. Seu ser ainda está para ser integrado; ela ainda não está reunida.
Ela é somente uma possibilidade. A mãe precisa amar, o pai precisa amar, a família precisa banhar a criança de amor. Agora ela aprende uma coisa: que todos têm que amá-la. Ela nunca aprende que ela precisa amar. Agora a criança irá crescer e se ela permanecer presa nessa atitude que todo mundo tem que amá-la, ela irá sofrer por toda sua vida. Seu corpo cresceu, mas sua mente permaneceu imatura.
Uma pessoa amadurecida é aquela que chega a conhecer a necessidade do outro: que agora tenho que amar alguém.
A necessidade de ser amado é infantil, imatura. A necessidade de amar é maturidade.
E quando você está preparado para amar alguém, um belo relacionamento irá surgir; de outra maneira não.
"É possível que duas pessoas num relacionamento sejam más uma para com a outra"? Sim, isso é o que está acontecendo por todo o mundo. Ser bom é muito difícil. Você não é bom nem para si mesmo.

Como você pode ser bom para outra pessoa?

Você nem mesmo ama a si próprio! Como você pode amar outra pessoa? Ame a si mesmo, seja bom para si mesmo.
Os seus assim chamados santos têm lhe ensinado a nunca amar a si mesmo, para nunca ser bom para si mesmo.
Seja duro consigo mesmo! Eles têm lhe ensinado a ser delicado para com os outros e duro para consigo mesmo. Isso é um absurdo.
Eu lhe ensino que a primeira e mais importante coisa é ser amoroso para consigo mesmo. Não seja duro; seja delicado.
Cuide de si mesmo. Aprenda como se perdoar, cada vez mais e novamente; sete vezes, setenta e sete vezes, setecentos e setenta e sete vezes. Aprenda como perdoar a si próprio. Não seja duro; não seja antagônico consigo mesmo.
Assim você irá florescer.
Nesse florescimento você atrairá alguma outra flor. Isso é natural. Pedras atraem pedras; flores atraem flores. Assim há um relacionamento que possui graça, que possui beleza, que possui uma bênção nele.
Se você puder achar um relacionamento assim, seu relacionamento crescerá para uma oração; seu amor se tornará um êxtase e através do amor você conhecerá o que é o divino.

Osho
Texto recebido da amiga Diva por e-mail