Eu preciso
Eu preciso de
Uma suave mão para minha mão,
Um braço abraço para meu corpo,
Um rosto para meu sonho,
Uma terna alma para meu coração tristonho,
Um homem para meu desejo,
Mas, dentro de mim, há não.
Meu coração pulsa,
Treme.
No meu peito, treme meu coração tristonho
Ou o triste fim do sonho,
De saudades
Da criatura que se foi,
Fechando a porta sem dizer
"até já, amor, um beijo,
eu volto logo".
Eliana Bittencourt Dumêt - Amar Pode Dar Certo
O mais-que-perfeito
Ah, quem me dera ir-me
Contigo agora
Para um horizonte firme
(Comum, embora...)
Ah, quem me dera ir-me!
Ah, quem me dera amar-te
Sem mais ciúmes
De alguém em algum lugar
Que não presumes...
Ah, quem me dera amar-te!
Ah, quem me dera ver-te
Sempre a meu lado
Sem precisar dizer-te
Jamais: cuidado...
Ah, quem me dera ver-te!
Ah, quem me dera ter-te
Como um lugar
Plantado num chão verde
Para eu morar-te
Morar-te até morrer-te...
Vinícius de Morais - Para Viver um Grande Amor
Vamos meu anjo, fugindo,
A todos sempre sorrindo,
Bem longe nos ocultar,
Como boêmios errantes
Alegres e delirantes
Por toda parte a vagar
Castro Alves - Sonhos de Boêmia
O amor faz monossílabos; não gasta
o tempo com análises compridas;
nem é próprio de boca amante e casta
um chuveiro de frases estendidas;
um volver de olhos lânguidos nos basta
a conhecer as chamas comprimidas;
coração que discorre e faz estio
tem as chaves por dentro e está tranqüilo.
Machado de Assis - Pálida Elvira
Eu preciso de
Uma suave mão para minha mão,
Um braço abraço para meu corpo,
Um rosto para meu sonho,
Uma terna alma para meu coração tristonho,
Um homem para meu desejo,
Mas, dentro de mim, há não.
Meu coração pulsa,
Treme.
No meu peito, treme meu coração tristonho
Ou o triste fim do sonho,
De saudades
Da criatura que se foi,
Fechando a porta sem dizer
"até já, amor, um beijo,
eu volto logo".
Eliana Bittencourt Dumêt - Amar Pode Dar Certo
O mais-que-perfeito
Ah, quem me dera ir-me
Contigo agora
Para um horizonte firme
(Comum, embora...)
Ah, quem me dera ir-me!
Ah, quem me dera amar-te
Sem mais ciúmes
De alguém em algum lugar
Que não presumes...
Ah, quem me dera amar-te!
Ah, quem me dera ver-te
Sempre a meu lado
Sem precisar dizer-te
Jamais: cuidado...
Ah, quem me dera ver-te!
Ah, quem me dera ter-te
Como um lugar
Plantado num chão verde
Para eu morar-te
Morar-te até morrer-te...
Vinícius de Morais - Para Viver um Grande Amor
Vamos meu anjo, fugindo,
A todos sempre sorrindo,
Bem longe nos ocultar,
Como boêmios errantes
Alegres e delirantes
Por toda parte a vagar
Castro Alves - Sonhos de Boêmia
O amor faz monossílabos; não gasta
o tempo com análises compridas;
nem é próprio de boca amante e casta
um chuveiro de frases estendidas;
um volver de olhos lânguidos nos basta
a conhecer as chamas comprimidas;
coração que discorre e faz estio
tem as chaves por dentro e está tranqüilo.
Machado de Assis - Pálida Elvira
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