sábado, 12 de setembro de 2009


Já há algum tempo que venho pensando e querendo gentileza.
Como tenho sentido falta de gentileza!
Aquela que chamo de gentileza urbana:
ceder o acento para uma pessoa mais idosa, mais cansada;
abrir a porta, seja do carro, do elevador, de casa, do bar;
ajudar com a bagagem, com as compras;
olhar nos olhos e dizer: bom dia, tenha uma boa tarde, por favor,
obrigada, seja bem vindo, volte sempre;
sorrir; ouvir; deixar passar; ceder a vez; oferecer..
Oferecer encanto, cortesia, graça.
Oferecer um beijo, um minuto de atenção...
Ultimamente, as pessoas têm se colocado tão sem tempo,
que esquecem de ser gente.
Esquecem que ser gente é ser carne, osso, alma e sentimento,
tudo isso ao mesmo tempo”

Adriana Falcão

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