porque não há retas à minha frente
viajo sozinho deixando a ilusão para trás
quero entender o que ninguém sabe explicar
De onde eu venho, não tenho lembranças
para onde eu sigo não sei definir
e quando penso que encontrei o futuro
o cerco se fecha e não dá pra sair
O novelo é gigante e enorme é o brasão
não há nada adiante, atrás muito menos
girando o relógio os ponteiros disparam
então minha cabeça abraça o vazio
Meu coração descompassa na retórica
para que minha timidez possa sorrir do tédio
e ainda escravo dessa incerteza profana
ponho sobre a mesa da indecisão, o ócio
Marçal Filho
viajo sozinho deixando a ilusão para trás
quero entender o que ninguém sabe explicar
De onde eu venho, não tenho lembranças
para onde eu sigo não sei definir
e quando penso que encontrei o futuro
o cerco se fecha e não dá pra sair
O novelo é gigante e enorme é o brasão
não há nada adiante, atrás muito menos
girando o relógio os ponteiros disparam
então minha cabeça abraça o vazio
Meu coração descompassa na retórica
para que minha timidez possa sorrir do tédio
e ainda escravo dessa incerteza profana
ponho sobre a mesa da indecisão, o ócio
Marçal Filho
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