domingo, 27 de dezembro de 2009

Enredo triste



Por um tempo escuro e louco,
segui na tarefa de te esquecer.
Sondando caminhos de viver, segui
e eram névoas, os dias
e eram sombras, as noites.

Na solidão, qual estrela perdida, segui
lavrando em silêncio, a pedra fria da solidão.

Escondendo os lamentos, pelas ruas segui.

Segui por estes caminhos, em vão.
Tu não me amas, eu não te esqueço,
enredo triste de dor.

De que me serviu anuviar a alma
e sufocar o corpo, tentando apagar
as lembranças de ti?

Voltas, voltas sempre.
Nunca foste, nunca
e segui me enganando
na efêmera ilusão de te esquecer.



blog Abrindo Janelas

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